Exposição “Biodiversidade, olhares que falam” patente até 25 de abril na Pateira de Frossos

28.02.2025

O Centro de Interpretação da Pateira de Frossos, em Albergaria-a-Velha, tem patente a exposição de fotografia “Biodiversidade – Olhares que falam”, promovida pelo Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro.

 

A mostra reúne imagens de vários fotógrafos que destacam a beleza da biodiversidade e a importância da sua preservação.

A exposição, “mais do que um registo visual, pretende ser um convite à reflexão sobre o papel de cada um na proteção do ambiente”, segundo um comunicado.

As imagens apresentadas são de autoria de Aldiro Pereira (responsável pela curadoria), António Vieira, António Calado & Sandra Craveiro, Beatriz Vieite, Cláudio Brandão, Daniel Mêdas, Júlio Neto, Lísia Lopes e a Unidade Vida Selvagem.

A biodiversidade é a variedade de formas de vida que existem no nosso planeta, desde os micro-organismos até às grandes plantas e animais, englobando a diversidade de espécies, de genes e de ecossistemas. A perda de biodiversidade pode afetar o funcionamento dos ecossistemas e a oferta de serviços ambientais, como a regulação do clima, a purificação da água, a polinização, a produção de oxigénio. Além disso, a sua redução pode diminuir as opções alimentares, a descoberta de medicamentos e outros produtos, prejudicando a saúde, a economia e a qualidade de vida das pessoas.

Esta exposição “pretende contribuir para uma sensibilização coletiva, promovendo um olhar mais atento ao ambiente que nos rodeia e, quem sabe, talvez dar outra dimensão a palavras como proteção e preservação, para que não continuem a ser apenas palavras”.

A mostra pode ser apreciada até ao dia 25 de abril durante o horário de funcionamento do Centro de Interpretação da Pateira de Frossos.

 

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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