No dia 16 de Novembro, a Estufa Fria do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra volta a abrir ao público, depois de anos de reparações na infraestrutura, iluminação e abastecimento de água.
“Além destas mudanças, que procuraram melhorar as condições e a experiência de visita, a Estufa Fria tem também novas espécies de plantas e novos conteúdos expositivos que contam a história da flora que vive neste espaço”, segundo um comunicado divulgado hoje pela Universidade de Coimbra.
Esta estufa fria, situada no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, é habitada por plantas adaptadas a ambientes húmidos e sombrios, como o xaxim ou samambaiaçu, um feto arbóreo oriundo do Sul do Brasil, Uruguai e Nordeste da Argentina, que pode chegar aos 10 metros de altura.
Outra espécie que lá mora é a cica-africana, nativa de Madagáscar e da Costa Oriental Africana, que foi colhida por Jorge Paiva, botânico da Universidade de Coimbra, em 1964, na cidade moçambicana de Quelimane e trazida para Coimbra.
A flora presente neste espaço é rodeada por uma cascata e um pequeno riacho que atravessa toda a estufa.
Projetada pelo arquiteto e cineasta português Cottinelli Telmo, a Estufa Fria foi construída no final da década de 40 do século XX, sob a direção do botânico, professor e taxonomista português Abílio Fernandes que, na altura, era diretor do Jardim Botânico.
A reabertura deste espaço ao público marca o encerramento das celebrações dos 250 anos da fundação do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.
A partir da data de reabertura, a Estufa Fria pode ser visitada gratuitamente de segunda-feira a domingo, entre as 09h00 e as 17h30 (horário de inverno, atualmente em vigor).
No Jardim Botânico pode visitar também a Estufa Grande, construída no séc. XIX e um dos edifícios mais antigos de arquitetura em ferro em Portugal. Ali existem plantas tropicais e subtropicais, como orquídeas, plantas carnívoras e fetos.