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Ciclo de palestras Biologia na Noite está de regresso a Aveiro

31.05.2017

Aproximar a cidade de Aveiro à Biologia é o mote da 13ª edição do Biologia na Noite, evento que vai levar quatro investigadores e naturalistas àquela cidade nas noites de 9 e 11 de Junho.

 

Este ano, o Biologia da Noite acontece em duas noites, 9 e 11 de Junho, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, entre as 21h00 e as 23h30.

No dia 9 de Junho, as palestras estarão a cargo do naturalista espanhol Luiz Dominguez, presidente da iniciativa “Lobo Marley, ciudadanos por el lobo y el mundo rural”, e de Rui Castanhinha, paleontólogo no Museu da Lourinhã.

No dia 11 de Junho será a vez de João Correia, biólogo marinho especializado em tubarões e autor do livro “Sex, Sharks and Rock & Roll”, e de Sónia Melo, investigadora do Ipatimut (Instituto de Patologia Molecular e Imunologia da Universidade do Porto) na área da oncologia.

O Biologia na Noite – organizado pelo Núcleo de Estudantes de Biologia da Associação Académica da Universidade de Aveiro, em conjunto com o Departamento de Biologia da mesma universidade – insere-se nas comemorações dos Dias do Ambiente da Câmara Municipal de Aveiro e nas celebrações dos 40 anos do Departamento de Biologia da Universidade.

A edição do ano passado teve apenas um dia e contou com cerca de 300 participantes. Esta terá dois dias e são esperados mil participantes, disse à Wilder Pedro Sá, coordenador do Núcleo de Estudantes de Biologia, lembrando que este evento tem contado “com uma forte adesão da cidade aveirense e dos estudantes da Academia”.

 

 

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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