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Pangolim. Foto: Alfred Weidinger / Wiki Commons

Sete números sobre tráfico de espécies que precisa conhecer

06.06.2016

Este ano, o 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, foi dedicado à luta contra o tráfico de espécies selvagens, um problema que as Nações Unidas querem pôr no topo da agenda. Aqui ficam sete números que importa saber.

 

1.000: o número de guardas da natureza assassinados por indivíduos associados ao tráfico de espécies selvagens ao longo da última década, segundo a fundação Thin Green Line.

100.000: o número de elefantes africanos mortos em 2010-2012, de uma população estimada em menos de 500.000.

1.000.000: o número de animais retirados à natureza na última década. Os pangolins foram o mamífero mais traficado em todo o mundo.

170: o número de toneladas de marfim que foram ilegalmente exportadas de África entre 2009 e 2014.

1.338: o número de rinocerontes mortos por caçadores furtivos em 2015, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

11.000.000 a 26.000.000: o número de toneladas de pescado anual capturado ilegalmente.

1.000.000 de dólares (cerca de 880.000 euros): o valor de cada gorila vivo para as receitas anuais com o turismo no Ruanda.

 

[divider type=”thick”]Saiba mais.

Conheça a campanha lançada a 5 de Junho pela ONU contra o tráfico de espécies selvagens e explore o seu site oficial.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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