Foto: CMLoulé

Árvores na cidade: Loulé adere a rede europeia que promove plantações em meio urbano

05.02.2025

Loulé aderiu ao desafio Trees in Cities Challenge, uma iniciativa da UNECE – Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa, anunciou o município.

Ao aceitar este desafio, assumido em novembro passado, o município algarvio comprometeu-se com a plantação de 5.359 árvores até ao final de 2024, acompanhada pela distribuição de um mínimo de 3600 árvores à população local.

Estas plantações são consideradas “um incentivo para um modelo de desenvolvimento mais sustentável, para uma melhoria da saúde e do bem‑estar públicos, e para reforçar a resiliência climática”, afirma o município em nota de imprensa.

Além de funcionar como uma “ferramenta decisiva” para lidar com os impactos das alterações climáticas nos meios urbanos – afirma a câmara municipal algarvia – esta medida simples ajuda a tornar as cidades “mais saudáveis, resilientes e habitáveis”.

“A presença de áreas verdes é benéfica tanto na saúde física como mental e fomenta a biodiversidade. Por outro lado, as árvores fornecem a sombra natural e ajudam a combater as ondas de calor, podem evitar muitos riscos naturais, incluindo a erosão do solo e os deslizamentos de lama, entre outros benefícios”, sublinha o município.

Em 2023 e em 2024, nas contas da autarquia, foram plantadas e oferecidas cerca de 50.000 árvores, tanto em ações de sensibilização como em iniciativas coordenadas com várias entidades.

O desafio Trees in Cities Challenge junta atualmente cerca de 90 cidades de todo o mundo, que em Portugal incluem também as cidades de Braga e Matosinhos, e que trocam experiências entre si no âmbito desta rede europeia.


Saiba mais.

Fique a conhecer melhor o desafio Trees in Cities Challenge, aqui.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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