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canoa no rio tejo
Foto: Joana Bourgard/arquivo

Fim-de-semana: Dia Mundial das Zonas Húmidas vai ter passeios e visitas por todo o país

30.01.2025

Assinalada neste domingo, data pretende aumentar a consciência de todos nós sobre a importância de rios, lagos, estuários e outras zonas húmidas vitais para a biodiversidade.

Foi a 2 de fevereiro de 1997 que se celebrou o primeiro Dia Mundial das Zonas Húmidas, assinalando a data em que tinha sido assinada em 1971 a Convenção sobre as Zonas Húmidas, também conhecida por Convenção Ramsar, por ter sido firmada na cidade do mesmo nome, no Irão.

Atualmente, a Convenção Ramsar é subscrita por 172 Estados-membros, chamados de partes contratantes, incluindo Portugal. “Cada um deles está empenhado na conservação e no uso racional e sustentável das zonas húmidas nos seus países”, afirma o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, numa publicação sobre este dia.

Todos os anos, a propósito desta data, é lançada uma campanha de divulgação sobre estes ecossistemas, que incluem zonas húmidas de água doce – rios, lagos, charcos, planícies aluviais, turfeiras, pauis e pântanos – e de água salgada – estuários, lodaçais a descoberto na maré baixa, sapais, mangais, sistemas lagunares, recifes de coral e recifes de marisco. Em 2025, o lema da campanha é “Proteger as zonas húmidas para o nosso futuro comum”.

Para este fim-de-semana e para os dias seguintes, em Portugal estão agendadas dezenas de atividades em diferentes locais, muitas delas dirigidas às famílias e ainda com inscrições abertas, que dão a conhecer diferentes zonas húmidas e a sua importância para a biodiversidade. Pode ver aqui o programa atualizado com todas as informações.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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