O leitor F. Duarte fotografou este réptil em Porto Côvo, Alentejo, a 27 de Maio e pediu ajuda na identificação. Helena Gonçalves responde.
“Gostava que me dissessem se é osga ou lagartixa nesta fotrografia? Por curiosidade! A primeira vez que a vi, ontem (26 de Maio) se foi a mesma, já o dia escurecia parecia-me ser verde, hoje vi a cor tal como na fotografia. Calculo que tivesse uns 15 centímetros no mínimo toda estendida”, escreveu o leitor à Wilder.
Trata-se de uma osga-comum (Tarentola mauritanica).
Espécie identificada por: Helena Gonçalves, curadora da coleção de Peixes, Anfíbios e Répteis do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.
A osga-moura ou osga-comum (Tarentola mauritanica) é totalmente inofensiva e boa a controlar insectos a ter por casa.
A osga-comum é uma espécie que se pode encontrar na Europa, mais especificamente na Bacia do Mediterrâneo e nalgumas zonas costeiras e no Norte de África.
Em Portugal, está espalhada praticamente por todo o território continental – em especial no Algarve, junto à fronteira com Espanha, e ainda na área de Lisboa e na Península de Setúbal, detalha o Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal. Também se encontra na Madeira, onde foi introduzida.
Este pequeno réptil pode ser encontrado em rochas, muros e locais pedregosos ou troncos de árvores, mas também é frequente junto a habitações.
A União Internacional para a Conservação da Natureza classifica esta espécie como Pouco Preocupante no que respeita à sua conservação. No entanto, considera que pode estar ameaçada no Egipto, onde osgas têm sido capturadas para serem vendidas para outros países como animais de estimação.
Agora é a sua vez.
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