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Euplagia quadripunctaria. Foto: Daniel Ferreira

Guimarães lança projecto para proteger aves e borboletas

05.09.2024

O Projeto Asa.Delta, liderado pelo Laboratório da Paisagem e financiado em 48 mil euros pelo Fundo Ambiental, vai trabalhar para sensibilizar a população para a diversidade de aves e borboletas e para o seu papel crucial nos habitats, foi hoje revelado.

“O projeto Asa.Delta (…) tem especial enfoque nas aves e borboletas devido ao seu papel crucial como bioindicadores da qualidade dos habitats, permitindo avaliar o estado de conservação e saúde dos ecossistemas”, explicam os responsáveis em comunicado enviado à Wilder.

No âmbito desta iniciativa, o município vai organizar acções para envolver activamente a comunidade, em especial escolas, agricultores e empresas, na proteção e promoção da biodiversidade. “Através de ferramentas digitais e ações educativas, o Laboratório da Paisagem pretende, assim, mobilizar a população a contribuir para a base de dados da biodiversidade no concelho de Guimarães e promover práticas agrícolas e empresariais mais sustentáveis.”

Este será também mais um contributo para o cumprimento das metas de Guimarães na área da biodiversidade, também estabelecidas no âmbito do Green City Accord, que estão referenciadas no Plano de Ação para a Biodiversidade de Guimarães e cuja versão final será apresentada ainda este mês de Setembro.

Guimarães está pelo segundo ano consecutivo entre as três cidades finalistas ao título de Capital Verde Europeia 2026, competindo com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria). O vencedor será conhecido numa cerimónia que terá lugar em Valência, Capital Verde Europeia em 2024, em data a definir.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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