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Os bandos de flamingos que estes leitores viram no Estuário do Sado

12.02.2016

Os leitores da Wilder Carolina Silva e Sílvio Teixeira partilham consigo os bandos de flamingos que tanto os impressionaram num passeio ao Estuário do Sado.

 

No início de Fevereiro, Carolina e Sílvio foram até ao Estuário do Sado, mais concretamente a Ameira (Alcácer do Sal). Encontraram centenas de flamingos a alimentarem-se nos terrenos húmidos, destinados à plantação de arroz na Primavera. E captaram-nos num pequeno vídeo e em fotografias.

 

 

É comum verem-se flamingos nesta área e neste período do ano, mas este bando era especialmente grande, o que impressionou Carolina e Sílvio. Tão depressa não vão esquecer os vários tons de rosa destas aves e o impressionante som do grasnar quando os bandos levantaram voo.

 

Foto: Carolina Silva e Sílvio Teixeira
Foto: Sílvio Teixeira

 

Os flamingos (Phoenicopterus roseus) não nidificam em Portugal. Mas a espécie pode ser observada durante todo o ano, nas zonas húmidas litorais desde o Estuário do Tejo até ao Algarve. Procura águas pouco profundas ou lamas entre-marés.

A maioria dos indivíduos vem das colónias de Espanha, nomeadamente de Fuente Piedra e do Delta do Ebro, e do Sul de França (Camargue).

 

Foto: Carolina Silva e Sílvio Teixeira
Foto: Sílvio Teixeira

 

Estima-se que 7.500 flamingos passem o Inverno em Portugal, segundo o livro “Aves de Portugal” (2010). Os locais mais importantes são os estuários do Tejo, do Sado, a Ria Formosa e a Reserva Natural de Castro Marim.

 

 [divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Tem recordações memoráveis dos seus passeios na natureza em Portugal? Conte-nos tudo e ajude a inspirar outros. Envie-nos as suas fotografias e testemunhos para [email protected]

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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