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Que espécie é esta: tordo-comum

28.04.2022

O leitor Tiago Moura pediu a identificação desta ave que fotografou a 21 de Abril no Parque da Cidade do Porto. Gonçalo Elias responde.

“Tirei a seguinte foto em anexo a uma ave que não sei identificar”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um tordo-comum ou tordo-músico (Turdus philomelos).

Espécie identificada e texto por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Este é, segundo o portal Aves de Portugal, o mais comum dos nossos tordos.

“Um pouco mais pequeno que o melro-preto, caracteriza-se pela plumagem globalmente castanha. As partes inferiores são brancas, sarapintadas de castanho. Distingue-se da tordoveia pelo seu menor tamanho e pela contra-asa amarela e não branca.”

“Como reprodutor, o tordo-comum tem uma distribuição limitada ao norte e centro do país. Tem vindo a expandir-se para sul em anos recentes. A partir de Outubro, com a chegada de um grande número de invernantes, a espécie pode ser vista por todo o território. É uma das espécies mais abatidas pelos caçadores.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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