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Que espécie é esta: karo

24.01.2022

O leitor Francisco Farinha fotografou esta planta em Peniche a 29 de Outubro de 2021 e gostava de saber qual a espécie. Marcelo Vianna, do Jardim Botânico de Coimbra, responde.

“Gostava de saber que espécie de  árvore é. Também vai junto a foto do fruto aberto, que foi o que me despertou a curiosidade”, escreveu o leitor à Wilder.

Tratar-se-á de um karo (Pittosporum crassifolium).

Espécie identificada por: Marcelo Dias Machado Vianna Filho, do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.

“Pelas fotos, parece-me ser um Pittosporum crassifolium, chamado popularmente de karo”, explicou Marcelo Vianna.

“Comumente chamado de karo, é uma pequena árvore ou arbusto nativo da Nova Zelândia. O seu néctar é usado por algumas populações para tratamento de infecções de garganta.”

Esta espécie de folhas verde escuras pertence à família Pittosporaceae.

A sua época de floração estende-se, normalmente, de Abril a Junho.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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