O Governo tailandês destruiu hoje mais de duas toneladas de marfim confiscado pelas autoridades alfandegárias e de conservação da natureza.
As presas de elefante foram destruídas e feitas em pedaços por uma máquina, num processo acompanhado de perto pelo primeiro-ministro Chan-O-Chan, revelou a organização não governamental TRAFFIC. Foram retiradas amostras de marfim para análise forense a fim de determinar a sua origem exacta.
Cerca de 30.000 elefantes africanos são mortos por ano pelo seu marfim, destinado a mercados na Ásia, incluindo a Tailândia.
“A Tailândia está a colaborar, de coração, com os esforços mundiais para acabar com o comércio ilegal de marfim, origem da morte dos elefantes africanos”, disse Tom Milliken, da TRAFFIC.
Esta organização está a monitorizar o mercado de marfim tailandês para perceber que impacto este processo de destruição terá nos preços e na procura.
Este ano, a Tailândia aprovou uma lei para regulamentar o mercado nacional de marfim, permitindo apenas o marfim de elefantes asiáticos domesticados e exigindo registos. Em 2015, foram registadas 220 toneladas de mais de 44.000 cidadãos.