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Tailândia destruiu 2.000 quilos de marfim

26.08.2015

O Governo tailandês destruiu hoje mais de duas toneladas de marfim confiscado pelas autoridades alfandegárias e de conservação da natureza.

 

As presas de elefante foram destruídas e feitas em pedaços por uma máquina, num processo acompanhado de perto pelo primeiro-ministro Chan-O-Chan, revelou a organização não governamental TRAFFIC. Foram retiradas amostras de marfim para análise forense a fim de determinar a sua origem exacta.

Cerca de 30.000 elefantes africanos são mortos por ano pelo seu marfim, destinado a mercados na Ásia, incluindo a Tailândia.

“A Tailândia está a colaborar, de coração, com os esforços mundiais para acabar com o comércio ilegal de marfim, origem da morte dos elefantes africanos”, disse Tom Milliken, da TRAFFIC.

Esta organização está a monitorizar o mercado de marfim tailandês para perceber que impacto este processo de destruição terá nos preços e na procura.

Este ano, a Tailândia aprovou uma lei para regulamentar o mercado nacional de marfim, permitindo apenas o marfim de elefantes asiáticos domesticados e exigindo registos. Em 2015, foram registadas 220 toneladas de mais de 44.000 cidadãos.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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