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Que espécie é esta: libélula-comum

11.10.2021

A leitora Adriana Gonçalves fotografou esta libélula na ilha da Madeira a 7 de Dezembro de 2019 e quis saber de que espécie se trata. Albano Soares responde.

“O meu nome é Adriana e vivo na Madeira. Encontrei um libélula numa zona de mato costeiro e gostaria de saber qual é a espécie”, escreveu a leitora à Wilder.

A libélula foi encontrada no Miradouro do Cabo Girão, no concelho de Câmara de Lobos.

Trata-se de uma libélula-comum (Sympetrum striolatum).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma libélula avermelhada que costuma estar pousada na vegetação.

É uma espécie que emerge no fim da Primavera e final do Verão mas que só atinge a maturidade no fim do Verão e no Outono. É mais visível entre Outubro e Novembro.

Os melhores locais para a observar são as águas paradas ou com pouca corrente.

Na verdade, é uma presença assídua nos jardins das grandes cidades, podendo ser avistada praticamente todo o Inverno.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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