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Que espécie é esta: lagarta da borboleta colibri

20.09.2021

A leitora Débora Carvalho fotografou esta lagarta a 11 de Setembro em Valença do Minho e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

“Encontrei esta lagarta na minha horta e gostaria que me pudessem ajudar a identificar. Foi encontrada a 11 de Setembro na Silva, Valença do Minho”, escreveu a leitora à Wilder. 

Trata-se de uma lagarta da borboleta-colibri (Agrius convolvuli).

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

A borboleta-colibri é uma espécie do grupo das borboletas nocturnas da família Sphigidae.

Alimenta-se geralmente em voo como a ave de onde vem o nome comum.

As lagartas desta espécie alimentam-se de plantas como a Glória da manhã (Convolvulaceae), leguminosas, etc.

O adulto apresenta um proboscide (tromba) enorme, o que o permite alimentar-se em flores com corola alongada.

Adulto de borboleta colibri (Agrius convolvuli). Foto: Charles J. Sharp/Wiki Commons

Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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