Banner

Que espécie é esta: vespa da família Scoliidae

17.08.2021

O leitor Luís Filipe Costa fotografou este insecto a 17 de Agosto em Ermidas do Sado e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

“Encontrei esta vespa de 4 a 5 centímetros no quintal na Zona de Ermudas do Sado. Sabem-me dizer se é a vespa-asiática?”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma vespa da família Scoliidae.

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“É um Scoliidae, não é uma Vespa velutina“, disse Albano Soares.

Esta vespa pertence a uma família com cerca de 560 espécies conhecidas e espalhadas por todo o mundo, onde se inclui a vespa-mamute (Megascolia maculata).

Normalmente são insectos pretos com marcas amarelas ou alaranjadas.

Estas vespas ajudam a controlar pragas, especificamente de alguns besouros, e polinizam algumas plantas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


A revista Wilder criou o seu primeiro artigo de merchandising, a pensar na comunidade naturalista. Saia de casa com o novo saco Wilder e mostre a todos como gostar do mundo natural é um modo de vida. Visite a nossa loja em loja.wilder.pt

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

Don't Miss