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Que espécie é esta: louva-a-deus-comum

20.07.2021

O leitor Pedro Lila fotografou este insecto numa praia fluvial em Manteigas a 22 de Agosto de 2015 e pediu ajuda para saber a espécie. Sílvia Pina responde.

“Este louva-a-deus estava no meio do caminho, coloquei-o num arbusto próximo. Gostaria de saber se existe diferença evidente entre macho e fêmea”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um louva-a-deus-comum (Mantis religiosa).

Espécie identificada e texto por: Sílvia Pina, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este é um inseto que pertence à ordem Mantodea.

Penso que o exemplar seja uma fêmea.

Nesta espécie, os machos e as fêmeas são muito semelhantes. No entanto, as fêmeas são maiores que os machos, apresentam menor número de segmentos abdominais e são também mais largos.

Além disso, os machos possuem antenas bem mais compridas e ligeiramente mais grossas que as fêmeas. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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