A leitora Kathleen Becker fotografou este insecto no início de Maio nas falésias da Malveira da Serra e pediu ajuda na identificação. Rui Andrade responde.
“Estava bastante insistentemente à nossa volta e até parecia seguir-nos de facto…”, escreveu a leitora à Wilder.
Trata-se de uma mosca do género Dischistus, da família Bombyliidae.
Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.
É um parente próximo do género Bombylius, daí as semelhanças. Tem, no entanto, a cabeça mais larga que os Bombylius, entre outras diferenças.
Na Península Ibérica existem apenas três espécies de Dischistus e penso que o da foto é D. biroi ou D. senex. No entanto, o grupo é ainda pouco conhecido e por isso difícil de identificar.
Apesar das peças bucais de aspecto ameaçador, esta mosca é completamente inofensiva para as pessoas. O longo probóscide é usado para alcançar o néctar de flores com corolas tubulosas.
Agora é a sua vez.
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