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Que espécie é esta: borboleta Macrothylacia digramma

27.04.2021

A leitora Irene Marques enviou-nos fotografias de uma borboleta encontrada a 23 de Abril numa escola em Santa Comba Dão e pediu para saber qual a espécie. Helder Cardoso responde.

“Apareceu na nossa escola em São João de Areias, Cancela, Santa Comba Dão este bichinho. Achamos estranho visto, que nunca ninguém viu nenhum por lá. Gostávamos de saber que espécie é”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se da borboleta Macrothylacia digramma.

Espécie identificada por: Helder Cardoso, naturalista e coordenador da Estação de Estudo de Borboletas Nocturnas do Planalto das Cesaredas.

Esta é uma borboleta nocturna da família Lasiocampidae e foi descrita para a Ciência em 1905. Ocorre em Portugal, Espanha e Marrocos.

Os adultos podem chegar a ter 94 milímetros de envergadura de asa e normalmente voam nos meses de Maio e Junho.

A azinheira e o carvalho-roble são plantas hospedeiras desta espécie.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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