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Que espécie é esta: alvéola-amarela juvenil

08.03.2021

A leitora Carolina Silva fotografou esta ave nas salinas da Figueira da Foz a 12 de Junho de 2020 e pediu ajuda na identificação. Gonçalo Elias responde.

“Observei esta ave no dia 12 de Junho de 2020 nas salinas da Figueira da Foz. Parece-me uma alvéola-amarela juvenil, mas não tenho a certeza. Seria possível ter ajuda na sua identificação?”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma alvéola-amarela (Motacilla flava).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Sim, é uma alvéola-amarela juvenil.

Esta é uma das mais coloridas aves portuguesas. Os machos adultos têm uma plumagem amarela no peito e no ventre e a cabeça azulada. Nas fêmeas as cores são menos vivas e os juvenis são mais acastanhados.

Segundo o portal Aves de Portugal, a alvéola-amarela é um dos migradores estivais mais precoces. “A chegada das primeiras alvéolas-amarelas representa, tal como a das andorinhas, um dos primeiros sinais de que a 
Primavera está próxima.”

“É uma espécie típica de zonas abertas, geralmente nas imediações de 
zonas húmidas, ocorrendo em sapais e também em pastagens, 
arrozais e outros terrenos agrícolas.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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