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Que espécie é esta: louva-a-deus-comum

02.12.2020

A leitora Filomena Alcaide Ferreira fotografou este insecto a 1 de Dezembro em Setúbal, e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

“Penso que é um louva-a-deus. Só acho estranho que na maioria das fotos que encontro eles são verdes”, escreveu a leitora à Wilder.

A espécie que observou é um louva-a-deus-comum (Mantis religiosa).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

O inseto da foto é uma Mantis religiosa, uma das espécies mais comuns de louva-deus da nossa fauna.

Na mesma espécie ocorrem indivíduos verdes e castanhos.

Estes insectos reconhecem-se pelas patas anteriores adaptadas à caça, que também lhes dão o nome comum, já que parece que estão a rezar.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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