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Que espécie é esta: Utetheisa pulchella

13.10.2020

O leitor Ruben Moura fotografou esta borboleta numa embarcação a Sul da ilha da Madeira, a 21 de Setembro, e pediu ajuda para saber a espécie. Albano Soares responde.

“Eu e os meus colegas trabalhamos numa empresa Maritimo-Turística da Madeira e este inseto voador aterrou na nossa embarcação numa das nossas viagens”, contou Ruben Moura à Wilder.

“Foi vista nos mares do sul da Madeira a aproximadamente 3/4 milhas náuticas. Não é uma situação que seja fora do normal mas não conseguimos identificar a espécie.”

Trata-se da borboleta nocturna Utetheisa pulchella.

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma espécie pertencente à família Erebidae e pode ser encontrada em quase todo o território europeu, enquanto migradora.

As suas asas, com uma envergadura que pode chegar aos 42 milímetros, são cremes ou esbranquiçadas com um padrão de numerosas manchas pretas e vermelhas.

Podemos ver estas borboletas em voo de Março ao início de Novembro.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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