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Que espécie é esta: grilo-do-mato ou saltão

07.10.2020

O leitor David Lobo fotografou este insecto na serra de Alcaravela, Sardoal, a 24 de Setembro, e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

David Lobo pede ajuda para identificar esta espécie. “Nas buscas que efetuei, achei que poderia ser um Ephippiger diurnus ou um Parasteropleurus perezi, mas fiquei na dúvida pois o padrão e a cor não eram semelhantes”, contou à Wilder.

O animal foi fotografado no distrito de Santarém, na serra de Alcaravela, concelho de Sardoal, numa zona de pinhal.

Trata-se de um saltão ou grilo-do-mato (Thyreonotus bidens).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este inseto é o saltão Thyreonotus bidens, uma espécie endémica da Península Ibérica que vive em matos e florestas com vegetação arbustiva no sob coberto.

Estes saltões comem pequenos insetos, entre eles as urticantes lagartas do pinheiro.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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