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Que espécie é esta: sacarrabos

20.08.2019

A leitora Paula Lucas fotografou este animal na região de Cantanhede a 6 de Agosto e pediu ajuda na identificação da espécie. Francisco Álvares responde.

Trata-se de um sacarrabos ou mangusto (Herpestes ichneumon).

Espécie identificada por: Francisco Álvares, investigador do CIBIO-InBIO, especializado em mamíferos carnívoros.

O sacarrabos é uma das 15 espécies de mamíferos carnívoros que ocorrem em Portugal.

Pode chegar a medir um metro de comprimento (incluindo a cauda) e tem uma pelagem espessa e de cor castanho-acinzentada, descreve o Museu Virtual da Biodiversidade, da Universidade de Évora.

Os olhos são pequenos e cor-de-mel e as orelhas curtas, largas e arredondadas.

Cada pata tem cinco dedos, com garras não retrácteis.

Estes animais podem ser solitários ou viver em pequenos grupos familiares, tendo frequentemente hábitos diurnos, segundo o Atlas dos Mamíferos de Portugal.

A espécie vive em quase todo o Portugal Continental, à excepção da zona noroeste.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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