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Escaravelho do género Scarites. Foto: Bernard Dupont/Wiki Commons

Que espécie é esta: um escaravelho carabídeo

09.07.2019

O leitor João Horta fotografou este escaravelho na ilha de Tavira, a 28 de Junho, e quis saber qual é a espécie. João Gonçalo Soutinho responde.

João Horta encontrou este animal cerca das 21h00 na ilha de Tavira. “Antes, quando era miúdo na década de 90, haviam muitos mais. Hoje é dificil encontrar alguns”, contou à Wilder.

Foto: João Horta

A espécie que observou é um escaravelho do género Scarites.

Espécie identificada por: João Gonçalo Soutinho, coordenador do VACALOURA.pt.

Segundo o especialista, “é complicado identificar a espécie mesmo por fotografia”.

Ainda assim, é possível dizer que este é um dos escaravelhos carabídeos que ocorrem em Portugal.

Actualmente conhecem-se, pelo menos, 190 espécies do género Scarites em todo o mundo. São escaravelhos terrestres, pretos e luzidios. Predam outros insectos e, normalmente, são encontrados em dunas.

Uma das espécies de escaravelhos carabídeos mais comuns no nosso país é o escaravelho-ciclopes (Scarites cyclops).


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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