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gafanhoto castanho
Gafanhoto-migratório (Locusta migratoria). Foto: Zilpa Mirasoul

Que espécie é esta: gafanhoto-migratório

26.03.2019

A leitora Zilpa Mirasoul fotografou um gafanhoto em Angola e pediu ajuda para saber a espécie. Eva Monteiro responde.

 

“Encontrei este gafanhoto castanho em Angola, Luanda, este é o tipo predominante aqui mas não sei qual é a espécie”, explicou Zilpa Mirasoul.

 

gafanhoto castanho
Foto: Zilpa Mirasoul

 

Trata-se de um gafanhoto da espécie Locusta migratoria, que por vezes é chamado pelo nome comum de gafanhoto-migratório.

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Trata-se de um gafanhoto muito comum em todas as zonas tropicais e temperadas do hemisfério este, a Locusta migratoria, que ocorre também em Portugal, e é por isso mais fácil de identificar.

No caso da fotografia vê-se a forma solitária, mas a mesma espécie pode, em certas condições de desenvolvimento, surgir na forma gregária. Esta última forma apresenta grandes diferenças morfológicas em relação à forma solitária e aparece em grande número de indivíduos, que podem constituir pragas das culturas de cereais.

A forma gregária é muito mais frequente no continente africano que na Europa.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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