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Foto: arie tennbaum

Que espécie é esta: narciso-de-inverno ou mija-burro

22.01.2019

A leitora Cristiana Rocha encontrou estes narcisos em Alportel (São Brás de Alportel), no Barrocal Algarvio, e pediu ajuda na identificação. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

“Encontram-se num terreno baldio em Alportel, São Brás de Alportel, em Faro, e já os encontrei noutras zonas do Barrocal Algarvio”, indicou Cristiana Rocha, num mail enviado à Wilder.

 

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Foto: Cristiana Rocha

 

Trata-se de uma planta da espécie Narcissus tazetta, conhecida pelos nomes comuns de narciso-de-inverno ou mija-burro, entre outros.

Espécie identificada e texto por: Filipe Covelo, colaborador do Jardim Botânico e do Herbário da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito do projecto PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections). O Jardim Botânico da UC tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

Em Portugal é uma espécie exótica. É cultivada devido ao seu carácter ornamental, mas vai aparecendo nalguns terrenos de uma forma espontânea, fugida do cultivo – principalmente em locais húmidos com solo de origem calcária.

A área de distribuição deste narciso, de onde a espécie é nativa, vai desde o Nordeste da Península Ibérica até aos Balcãs e Anatólia. O Narcissus tazetta existe também no Norte de África.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

[divider type=”thin”]Precisamos de pedir-lhe um pequeno favor…

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Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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