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Um dos maiores dinossáurios da Península Ibérica descoberto em jazida em Pombal

09.07.2015

Fósseis de um dinossáurio saurópode, que teria 12 metros de altura e 25 metros de comprimento, foram descobertos em Junho durante escavações na jazida da Junqueira, em Pombal. Este é um dos maiores exemplares já encontrados na Península Ibérica.

 

Os fósseis foram encontrados naquela jazida em Santiago de Litém (Pombal) durante as escavações realizadas na semana de 21 a 28 de Junho por investigadores do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, do Instituto Dom Luiz da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e do Grupo de Biología Evolutiva da UNED (Espanha).

“Os restos esqueléticos deste dinossáurio saurópode pertencem a um único indivíduo. Este saurópode possui vértebras de dimensões consideráveis, correspondendo a um dos maiores dinossáurios descobertos na Península Ibérica”, escreve o Museu, em comunicado.

A jazida foi descoberta na sequência de trabalhos agrícolas, e em Maio foi alvo de trabalhos de prospecção e escavação. Além deste saurópode foram encontrados na jazida restos de tartarugas e de crocodilomorfos, e de moluscos (bivalves e gastrópodes).

Segundo o Museu, estes fósseis ajudam a conhecer melhor as faunas de dinossáurios do Jurássico Superior português, “sobretudo no que se refere aos dinossáurios saurópodes, cujo registo é, até ao momento, escasso neste sector da Bacia Lusitânica”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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