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ramos de um arbusto

Voluntários de Setúbal apanharam 11.243 beatas de cigarro em 40 minutos

21.03.2019

A 18ª acção de voluntariado coordenada pela organização Feel4Planet aconteceu no último domingo, 17 de Março, no jardim Eng. Luís Fonseca, em Setúbal.

 

O jardim onde a acção se realizou também costuma ser conhecido por jardim da Beira Mar.

“Durante 40 minutos, os 45 voluntários recolheram 11.243 beatas de cigarro, o equivalente a 562 maços de tabaco”, adianta uma nota enviada à Wilder pela Feel4Planet. Esta organização independente foi criada por quatro jovens do distrito de Setúbal, em 2017, e já conseguiu recolher 100.000 pontas de cigarro desde o início da campanha #STBSEMPONTAS.

Além dos cigarros, os voluntários, incluindo famílias com crianças, apanharam outros lixos, vasculhando ao longo do passeio e por baixo dos bancos do jardim. À acção juntaram-se também alguns dos participantes na manifestação pelo clima que tinha sido realizada em Setúbal, a 15 de Março.

 

grupo de pessoas
Os voluntários que participaram na acção. Foto: Feel4Planet

 

De acordo com a Feel4Planet, as beatas de cigarro são o maior lixo encontrado em praias de todo o mundo, ainda para mais um lixo que não é biodegradável.

Por outro lado, cada beata demora entre 7 a 12 anos a decompor-se e contém cerca de 4.000 compostos químicos, dos quais várias centenas são tóxicos.

Mais: “Uma beata de cigarro num litro de água leva à morte de 50% dos seres que se encontrem nessa água”, sublinham.

 

[divider type=”thin”]Saiba mais.

Saiba quando se irão realizar novas acções de limpeza através da página da Feel4Planet no Facebook, aqui.

 

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Até ao final de Março, pode ir ao Museu Oceanográfico de Setúbal para visitar a exposição “Beata no chão, no mar, na areia: uma perigosa viagem”, realizada com as beatas recolhidas pelo grupo durante o ano de 2017.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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