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Foto: Joana Bourgard

Vídeo de bióloga portuguesa sobre a Ocean Alive lidera concurso internacional

06.09.2019

Raquel Gaião da Silva, uma bióloga portuguesa de 24 anos, poderá tornar-se vencedora do concurso internacional “The Global Youth Video Competition”.

Num vídeo de três minutos, Raquel apresenta a importância das pradarias marinhas na fixação de carbono e o trabalho da cooperativa Ocean Alive no Estuário do Sado – desde a limpeza das águas do estuário ao envolvimento de pescadoras locais na monitorização das pradarias marinhas, mas também a realização de campos de férias de educação ambiental com estudantes de vários países.

Acção da Ocean Alive com pescadoras do Estuário do Sado. Foto: D.R.

O filme português é um dos 20 finalistas na categoria “Cidades e acção local no combate às alterações climáticas” deste concurso, realizado no âmbito da Cimeira do Clima organizada pela ONU. Como tal, vai ser transmitido durante o encontro, que se realiza este mês em Nova Iorque.

Entretanto, tal como os outros finalistas, Raquel está também a concorrer para que o seu vídeo seja o grande vencedor na respectiva categoria. O autor do filme que arrecadar mais votos terá a oportunidade de apresentar o projecto que inspirou o seu vídeo na Conferência das Partes (COP25) que se realiza em Dezembro, no Chile.

Conquista também “o estatuto de Embaixador da Juventude para as Alterações Climáticas e apoia a ONU na cobertura jornalística da conferência, através da produção de artigos e vídeos”, adianta em comunicado a Ocean Alive.

As votações realizam-se online e terminam já este sábado, dia 7. Cada visualização de um vídeo – incluindo o filme de Raquel – equivale a um voto. E para já, o filme da bióloga portuguesa é o que arrecada mais visualizações entre os 20 finalistas da sua categoria.

O concurso “The Global Youth Video Competition” (“Concurso Global de Vídeos da Juventude”) recebeu no total mais de 400 vídeos este ano, concorrentes em três categorias: “Cidades e acção local no combate às alterações climáticas”, “Equilibrando o uso da terra para as pessoas e os ecossistemas”, “Soluções baseadas na natureza para a comida e a saúde humana”.


Saiba mais.

Recorde o trabalho que tem vindo a ser feito há vários anos pela Ocean Alive com as Guardiãs do Mar, neste artigo da Wilder.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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