Litoral Norte, Alvão, Serra da Estrela, Sintra-Cascais e Vale do Guadiana são os novos parques naturais abrangidos por um programa que existe desde 2017, dedicado à prevenção de fogos nas áreas protegidas, anunciou o Ministério do Ambiente a 2 de Outubro. Estão previstos projectos na ordem dos 5,1 milhões de euros.
Os cinco parques naturais fazem parte da quarta geração de projetos de prevenção estrutural de incêndios e de reabilitação de ecossistemas nas áreas protegidas. O financiamento – 26,1 milhões de euros no último quadriénio – vem do Fundo Ambiental, do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e dos programas operacionais regionais.
Nesta fase, são abrangidos cinco parques naturais (Litoral Norte, Alvão, Serra da Estrela, Sintra-Cascais e Vale do Guadiana). O investimento nestes projetos é de 5,1 milhões de euros.
Estes programas de intervenção foram criados pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, na sequência dos incêndios de 2016. Pretendem promover “uma atuação preventiva, que evite ou minimize o impacto de ocorrências futuras”, segundo a Resolução de Conselho de Ministros de 2016.
Tudo começou com a aprovação do Plano-Piloto para o Parque Nacional da Peneda Gerês, em 2017, altura em que se mobilizaram 8,4 milhões de euros.
No mesmo ano foram lançados mais cinco projetos semelhantes em áreas protegidas (Parques Naturais de Douro Internacional, Montesinho, Tejo Internacional, Serra da Malcata e Monumento Natural de Portas de Ródão), com um investimento global de 4 milhões de euros.
Em 2019 aprovou-se a terceira geração dos projetos, incidindo em oito áreas protegidas (Parques Naturais da Serra de São Mamede, das Serra de Aire e Candeeiros, da Arrábida, do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e da Ria Formosa, Reserva Natural das Lagoas de Sancha e Santo André e Paisagens Protegidas da Serra do Açor e da Arriba Fóssil da Costa de Caparica), com investimento global de 8,5 milhões de euros.
Segundo um comunicado daquele Ministério, “no Parque Nacional da Peneda Gerês, desde a criação do programa, a área ardida reduziu-se em 85% face à média da última década”. “No mesmo período, na totalidade das áreas protegidas portuguesas, a redução da área ardida foi de 80%.”