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Foto: Joana Bourgard

Parlamento Europeu pede proibição total e imediata de comércio de marfim e corno de rinoceronte

25.11.2016

Os eurodeputados do Parlamento Europeu pediram ontem uma proibição total e imediata do comércio e exportação de marfim e de cornos de rinoceronte na União Europeia (UE).

 

Na resolução votada ontem em sessão plenária, o Parlamento Europeu pediu também sanções comuns a nível europeu contra o tráfico de espécies selvagens, com um valor anual estimado em 20 mil milhões de euros.

“O tráfico de espécies selvagens é a quarta maior actividade criminosa organizada no planeta. Já é altura de trabalharmos a sério sobre isso”, disse a britânica Catherine Bearder, a eurodeputada responsável pela resposta do Parlamento Europeu ao plano de acção para a UE, apresentado pela Comissão Europeia. Este lista uma série de medidas para melhorar a cooperação entre os vários agentes envolvidos no combate ao tráfico de espécies selvagens e para tornar mais eficaz o uso das políticas e instrumentos já existentes.

“As penas para este tipo de tráfico devem ser muito duras para reflectirem a gravidade deste crime e devem ser as mesmas pela UE”, acrescentou.

A resolução foi aprovada com 567 votos a favor, cinco contra e 39 abstenções.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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