Miguel Dantas da Gama, formado em Engenharia Eletrotécnica, deixou de lado a sua carreira para se dedicar à vida selvagem e à Peneda-Gerês. Este mês lança a sua obra mais completa, “Fronteira Selvagem”, para mostrar o quão especial é o único parque nacional português.
WILDER: O que faz?
Miguel Dantas da Gama: Abandonei a carreira profissional há mais de dez anos para me dedicar à vida selvagem. Criei uma marca, CANHÕES DE PEDRA, com que edito os meus livros. Para já todos sobre a Peneda-Gerês.
W: Onde e quando começou?
Miguel Dantas da Gama: Precisamente pelo Parque a que me mantenho fiel. Primeiro, desde miúdo, a conhecê-lo, depois a intervir em sua defesa. Entre 1985 e 2020 fi-lo no seio do movimento ambientalista (QUERCUS e FAPAS, associações de que fui fundador) e agora por “conta própria”.
W: Como aprendeu a fazer o seu trabalho?
Miguel Dantas da Gama: Lendo, aprendendo com a experiência de amigos mais velhos, mas essencialmente andando no monte. É a minha verdadeira escola. Não tenho formação académica nesta área. O que sei, devo-o essencialmente aos animais e às plantas com que tento conviver, deambulando pelo seu mundo, nas montanhas por onde tenho andado.
W: Quando começou, o que pensava que queria fazer?
Miguel Dantas da Gama: Conhecer, aprender. Não sabia o quão importante se iria transformar na minha vida. Hoje é a causa das causas. E há muitas que merecem o nosso empenho.
W: O que ainda lhe falta fazer?
Miguel Dantas da Gama: Na Peneda-Gerês continuarei a acompanhar e a escrever sobre o que para ele achar oportuno. Mas tenho outros projetos editoriais, além fronteiras. Disponho de conteúdos interessantes que trago das minhas incursões regulares pelas montanhas de Espanha e também de paragens mais remotas.
Saiba mais aqui sobre o novo livro de Miguel Dantas da Gama.