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Que espécie é esta: vespa Scolia hirta

12.08.2022

A leitora Inês Brito encontrou esta vespa a 21 de Maio em Setúbal e pediu para saber qual é a espécie. Albano Soares responde.

“O meu nome é Inês Brito e encontrei esta vespa em Setúbal, num campo perto da Nova Azeda, no dia 21 de Maio de 2022. Haviam dezenas de exemplares a voar sobre o mesmo local durante uns dias. Depois de alguma pesquisa (incluindo no vosso site), desconfio que seja uma vespa Scolia hirta. No entanto, não tenho certezas devido às zonas amarelas no abdómen. Gostaria que me ajudassem a identificar a espécie!”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma vespa Scolia hirta.

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Sim, esta é uma vespa Scolia hirta.

Esta é uma vespa da família Scoliidae que vive na maior parte da Europa Mediterrânica e Central e também no Norte de África.

Os adultos podem medir até 25 milímetros de comprimento; o seu corpo é negro com duas faixas amarelas no abdómen. As antenas dos machos são mais compridas do que as das fêmeas. 

Podemos ver os adultos entre Julho e Setembro, a alimentar-se de flores (preferencialmente azuladas).


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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