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fruto ainda verde da magnólia
Magnólia-de-flores-grandes. Foto: Zil/Wiki Commons

Que espécie é esta: uma magnólia-de-flores-grandes

14.12.2018

Manuel Maria Neves pediu para saber que árvore é esta que fotografou num espaço público do concelho de Almada, no dia 22 de Novembro. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

Trata-se de uma magnólia-de-flores-grandes, com o nome científico de Magnolia grandiflora.

 

Foto: Manuel Maria Neves

 

Espécie identificada por: Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

Esta árvore é natural do Sudeste dos Estados Unidos, mas está presente em muitos países da Europa como espécie ornamental, devido às flores vistosas e aos grandes frutos. Estes últimos têm forma de pinha e albergam sementes de cor vermelho-vivo, mais visíveis quando chegam os dias mais frios.

 

fruto com sementes vermelhas
Fruto da magnólia-de-flores-grandes. Foto: Pmsyyz/Wiki Media

 

Já a época de floração ocorre normalmente entre Maio e Agosto. O resultado são umas grandes flores brancas, muito apreciadas.

 

grande flor branca
Flor da magnólia. Foto: Ianaré Sévi/Wiki Commons

 

Os cientistas acreditam que as primeiras plantas com flores que apareceram na Terra seriam semelhantes às magnólias de hoje em dia, devido às semelhanças destas com os fósseis que foram encontrados.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

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Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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