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Que espécie é esta: processionária-herculeana

07.01.2025

A leitora Gabriela Almeida encontrou estas lagartas a 4 de Janeiro perto de Tabuaço e pediu ajuda para saber qual a espécie. A Rede de Estações de Borboletas Nocturnas responde.

“Sou uma amante da natureza como vós e agradeco-vos o vosso belo e útil trabalho! Escrevo-vos de perto de Tabuaço porque ando intrigada com os vários grupos de lagartas como estas, com que me tenho deparado no monte… Poderão esclarecer-me? Desde já muito grata! Bem-hajam pelo vosso trabalho”, escreveu a leitora à Wilder.

Tratam-se de lagartas da borboleta processionária-herculeana (Thaumetopoea herculeana).

Espécie identificada por: Rede de Estações de Borboletas Nocturnas.

“São lagartas de Thaumetopoea herculeana, muito comuns no inverno”, respondeu a equipa da Rede de Estações de Borboletas Nocturnas.

Esta é “uma espécie próxima da processionária-do-pinheiro, mas com potencial alergénico muito menor. Contudo, não recomendamos o manuseamento”, acrescentou.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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