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Que espécie é esta: pena de peru-doméstico

20.07.2021

O leitor João Miranda encontrou esta pena em Sintra a 18 de Maio e quis saber qual a espécie a que pertence. Paulo Alves responde.

“Encontrei esta pena em Sintra no dia 18 de maio de 2021. Será possível identificar a que espécie pertencerá?”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se da pena de um peru-doméstico (Meleagris gallopavo).

Espécie identificada por: Paulo Alves, ornitólogo.

O peru-doméstico é o resultado da domesticação da subespécie de peru-selvagem (Meleagris gallopavo).

Terá sido domesticada há cerca de 2.000 anos na Mesoamérica e hoje é criado em todas as regiões temperadas do planeta.

O peru doméstico descende de uma das seis subespécies do peru selvagem. Estas subespécies foram domesticadas por antepassados dos mesoamericanos e levados para a Europa pelos espanhóis, onde foram desenvolvidas várias raças.

Um peru terá entre 5.000 e 6.000 penas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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