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Que espécie é esta: ovos de salamandra-de-costelas-salientes?

19.12.2019

O leitor Paulo Roncon fotografou estes ovos de anfíbio a 10 de Janeiro de 2018 numa ribeira perto da Lagoa Pequena (Sesimbra) e pediu para saber a que espécie pertencem. Rui Rebelo responde.

“Observei estas posturas (ovos) de anfíbio na foz da ribeira da Aiana que fica junto a Lagoa-pequena (Sesimbra) no dia 10 de Janeiro de 2018. Gostaria que me ajudassem a identificar a espécie”, escreveu Paulo Roncon à Wilder.

Tratar-se-ão de ovos de salamandra-de-costelas-salientes, também conhecida por salamandra-dos-poços (Pleurodeles waltl).

Espécie identificada e texto por: Rui Rebelo, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

A identificação de ovos de anfíbios não é muito fácil.

Mas tendo em conta que estes ovos estão separados uns dos outros e não têm nenhuma pigmentação negra, é provável (mas não garantido!) que sejam ovos de salamandra-de-costelas-salientes, ou salamamdra-dos-poços.

Esta espécie reproduz-se no Inverno, geralmente em locais profundos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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