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Que espécie é esta: lagarta da borboleta-esfinge-das-tílias

11.03.2019

O leitor António Manuel Silva fotografou esta lagarta a 16 de Agosto em Vila Nova de Gaia e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

 

“Os meus gatos andavam a rodear esta lagarta que se movia a uma velocidade estonteante e com uma habilidade surpreendente”, escreveu António Manuel Silva. “Procurei mas não consegui identificá-la, pelo que peço a vossa colaboração.”

 

 

A espécie que observou é uma lagarta da borboleta nocturna esfinge-das-tílias (Mimas tiliae).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é a lagarta da Esfinge das tílias (Mimas tiliae). É uma grande borboleta noturna da família dos Sphingidae.

As lagartas alimentam-se, como o nome indica, de folhas das árvores da família das tílias.

As esfinges-das-tílias, que em fase adulta têm asas relativamente finas e em tons de verde e castanho, começam a voar na Primavera.

Aqui pode ver o adulto desta mesma espécie que outra leitora encontrou.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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