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Que espécie é esta: lagarta da borboleta esfinge-da-videira

31.01.2022

A leitora Ana Soromenho fotografou estas lagartas em Julho e Setembro de 2021 em Benafátima, São Marcos da Serra, Silves, e quer saber de que espécies são. Eduardo Marabuto responde.

Ana Soromenho enviou fotografias “destas bonitas lagartas que parecem iguais, à excepção da cor. Serão a mesma?”

“Ambas fotografadas em Benafátima, São Marcos da Serra, Silves. A verde em 24.07.2021 e a castanha em 21.09.2021”, especificou a leitora.

Tratam-se de lagartas da borboleta esfinge-da-videira (Hippotion celerio).

Espécie identificada e texto por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

“São lagartas da Hippotion celerio. Em Portugal ainda não as tinha visto a comer Fuchsia!”, comentou Eduardo Marabuto.

Esta espécie (Hippotion celerio) pertence à família Sphingidea.

As lagartas desta família são facilmente reconhecíveis por terem um espinho no final do abdómen.

Como o nome comum indica alimentam-se de folhas de videira, embora também gostem de algumas plantas silvestres como Epilobiumspp. ou Galium spp..

Borboleta em fase de adulto. Foto: Denis Barthel/WikiCommons

Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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