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Que espécie é esta: lagarta da borboleta Esfinge-da-euforbia

24.06.2021

O leitor Rodrigo Simões fotografou esta lagarta a 24 de Agosto de 2018 na praia da Tocha (Cantanhede), e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

“Encontrei uma lagarta de aproximadamente 10 centímetros nas dunas da praia da Tocha, Cantanhede. Eu não lhe toquei porque me pareceu venenosa não só pelas cores mas também ela continha um espinho na cauda”, contou o leitor à Wilder.

Trata-se de uma lagarta da borboleta Esfinge-da-euforbia (Hyles euphorbiae).

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é a lagarta da borboleta nocturna Esfinge-da-euforbia (Hyles euphorbiae).

Pertence à família Sphingidae, também conhecidas por borboletas colibri devido ao facto de geralmente se alimentarem nas flores em voo, sem pousarem.

As lagartas alimentam-se de plantas da família das Euforbias (Euphorbiaceae). As lagartas, grandes e coloridas, advertem os possíveis predadores da sua toxicidade (Aposematismo).


Agora é a sua vez.
Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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