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Que espécie é esta: gafanhoto-de-asas-vermelhas

09.11.2018

O leitor João Moreira fotografou este gafanhoto na Praia da Ilha do Pessegueiro (Porto Covo, Sines) a 24 de Agosto e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

 

“Fotografei este gafanhoto perto da Praia da Ilha do Pessegueiro e gostaria de saber a que espécie pertence. Será um Locusta migratoria?”, perguntou-nos João Moreira.

 

 

A espécie que observou é um gafanhoto-bárbaro ou gafanhoto-de-asas-vermelhas (Calliptamus barbarus).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este gafanhoto é uma fêmea de Calliptamus barbarus, conhecido por gafanhoto-bárbaro ou gafanhoto-de-asas-vermelhas, já que as asas posteriores são vermelhas, ficando visível uma mancha vermelha quando saltam e voam à nossa frente.

Vive sobre o solo em zonas secas com pouca vegetação e pode ser visto quase todo o ano.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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