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Que espécie é esta: escaravelho-soldado

26.08.2019

A leitora Carminda Santos observou este insecto a 11 de Agosto no Arouca Geopark (encosta da Serra da Freita), e pediu ajuda na identificação. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Tenho observado alguns destes insetos sobre as flores de plantas silvestres, no território do Arouca Geopark (encosta da Serra da Freita)”, escreveu Carminda Santos à Wilder.

Trata-se do escaravelho-soldado (Trichodes leucopsideus).

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

Este escaravelho pertence à família Cleridae, à Ordem Coleoptera.

Com um tamanho entre os 12 e os 14 milímetros, este escaravelho ocorre em todo o Portugal Continental, especialmente em zonas de prados floridos.

Isto porque, segundo o Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, os adultos desta espécie alimentam-se dos pequenos insectos que visitam as flores.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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