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Que espécie é esta: escaravelho-ciclopes

19.07.2021

O leitor Ricardo Antunes fotografou este escaravelho no parque de campismo de Monte Gordo a 29 de Junho e quis saber qual é a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Gostaria de saber que espécie de escaravelho é esta. Este foi fotografado no Parque de Campismo de Monte Gordo dia 29 de Junho de 2021. Há aqui muitos”, escreveu o leitor à Wilder. 

Trata-se-á de um escaravelho-ciclopes (Scarites cyclops).

Espécie identificada por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

“Apesar da falta de escala, parece-me um exemplar de Scarites cyclops, um carabídeo litoral que vive normalmente em praias arenosas”, disse José Manuel Grosso-Silva à Wilder.

Actualmente conhecem-se, pelo menos, 190 espécies do género Scarites em todo o mundo. São escaravelhos terrestres, pretos e luzidios. Predam outros insectos e, normalmente, são encontrados em dunas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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