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Que espécie é esta: Cymbalophora pudica

14.09.2020

O leitor Jorge Neves encontrou este insecto a 13 de Setembro no concelho de Arganil, e pediu ajuda para saber qual a espécie. Albano Soares responde. 

Esta borboleta foi “encontrada no chão, junto à entrada de casa e a um canteiro que tinha estado antes a limpar”, contou Jorge Neves.

A fotografia foi tirada junto à aldeia de Monte Redondo, freguesia de Folques, concelho de Arganil, distrito de Coimbra.

O insecto foi observado cerca das 13h00 e estava “muito parado, mas confirmei que estava viva, chegou a abrir um pouco as asas”.

Trata-se de uma borboleta Cymbalophora pudica

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta borboleta nocturna ocorre no Sul da Europa, desde a Península Ibérica à Grécia, e no Norte de África.

A envergadura de asa pode chegar aos 42 milímetros. As asas são de tons branco amarelado ou rosa com padrões triangulares pretos.

É, segundo Albano Soares, um “sinal inequívoco do Outono”. As lagartas podem ser observadas de Maio a Junho; os adultos podem ser vistos a voar de Agosto a Setembro, dependendo da sua localização.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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