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Que espécie é esta: Chrysolina bankii

05.03.2021

A leitora Ana Gomes enviou-nos uma fotografia de um escaravelho observado a 3 de Março na Trofa e pediu ajuda na identificação. João Gonçalo Soutinho responde.

“O meu amigo Alexandre fotografou este bicho na Trofa. Gostávamos de saber que espécie é”, escreveu a leitora à Wilder.

Tratar-se-á de um escaravelho Chrysolina bankii.

Espécie identificada por: João Gonçalo Soutinho, coordenador do VACALOURA.pt.

Este escaravelho pertence à família Chrysomelidae, que tem mais de 35.000 espécies conhecidas em todo o mundo.

Chrysolina bankii é uma espécie nativa da Europa e foi descrita em 1775.

Mede entre oito e 10 milímetros e vive em vários habitats abertos, mas também em zonas de floresta.

São várias as suas plantas hospedeiras, como por exemplo as mentas. Estes escaravelhos alimentam-se de folhas das plantas.

Nas zonas mais frias, esta espécie passa o Inverno na fase de larva; nas zonas mais quentes, passa na fase de adulto.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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