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Carriça. Foto: Keith Gallie/Wiki Commons

Que espécie é esta: carriça

17.12.2019

A leitora Adelaide Almeida ouviu um chilreio nocturno em Sintra, a 14 de Dezembro, e perguntou que ave poderia ser. Gonçalo Elias responde.

O chilreio foi ouvido à noite no centro histórico de Sintra (perto da Quinta da Amizade).

“Se, de alguma forma, me puderem indicar que pássaros são estes que cantam a partir da meia noite… E que não piam como as corujas ou afins…”

A ave em questão é uma carriça (Troglodytes troglodytes).

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Foto: Père Igor/Wiki Commons

Espécie identificada e texto por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

As carriças, tal como muitos outros passeriformes não cantam habitualmente de noite no seu ambiente natural.

No entanto, em zonas com luz artificial (nomeadamente em zonas urbanizadas, jardins públicos e afins), algumas espécies podem ser ouvidas a cantar a meio da noite.

“A carriça é um dos mais pequenos passeriformes da nossa avifauna, mas simultaneamente com um dos cantos mais poderosos e melódicos”, segundo o portal Aves de Portugal.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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