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Que espécie é esta: borboleta Zeuzera pyrina

23.06.2021

A leitora Mafalda Campos fotografou esta borboleta a 21 de Junho em Almargem do Bispo, Sintra, e quer saber qual a espécie. Albano Soares responde.

“Venho pedir se me podem ajudar na identificação desta especie. Estava pousada num damasqueiro que tenho no jardim em Almargem do Bispo, Sintra-Lisboa”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma borboleta Zeuzera pyrina.

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma borboleta nocturna da família Cossidae.

Ocorre na Europa mas também no Norte de África e em alguns países da Ásia, como o Japão, o Irão e a Índia.

Os adultos, que têm uma envergadura de asa que pode chegar aos 60 milímetros, voam entre Junho e Setembro, dependendo dos locais.

As lagartas vivem dentro do tronco de algumas árvores alimentando-se de madeira. Por isso podem ser consideradas uma praga por alguns produtores de fruta.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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