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Que espécie é esta: borboleta nocturna Euspilapteryx auroguttella

08.03.2021

O leitor Pedro Lima fotografou esta borboleta a 10 de Abril de 2020 em Coimbra e pediu para saber a espécie. Helder Cardoso responde.

“Trata-se de uma pequeníssima traça, com aproximadamente 5-7mm de comprimento”, escreveu o leitor à Wilder.

“Por comodidade, e uma vez que a foto original mal dá para ver, remeto igualmente uma foto melhorada e recortada.”

Trata-se da borboleta nocturna Euspilapteryx auroguttella.

Espécie identificada por: Helder Cardoso, naturalista e coordenador da Estação de Estudo de Borboletas Nocturnas do Planalto das Cesaredas.

Esta é uma borboleta nocturna que pertence à família Gracillariidae. Foi descrita para a Ciência em 1835.

Terá uma envergadura de asa de cerca de 10 milímetros. As asas são escuras com pintas amareladas. As larvas desta espécie são de um verde muito claro e alimentam-se das folhas de plantas do género Hypericum.

Os adultos emergem na Primavera.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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