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Que espécie é esta: borboleta grande pavão nocturno

23.06.2021

A leitora Ana Albardeiro fotografou esta borboleta a 7 de Abril de 2018 em Terena, Alandroal, e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

“Ao ver as vossas publicações, lembrei-me desta foto tirada em abril de 2018. Deparei-me com esta borboleta de grandes dimensões e corpo felpudo na zona de Terena (Alandroal)”, contou a leitora à Wilder.

Trata-se da borboleta grande-pavão-nocturno (Saturnia pyri).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

A borboleta da fotografia é a Grande-pavão-nocturno (Saturnia pyri), a maior borboleta nocturna de Portugal e da Europa.

É frequente em zonas arborizadas e, por vezes, mesmo em zonas urbanas.

As lagartas, também muito bonitas, alimentam-se de folhas de diversas árvores (amieiros, chopos, salgueiros, freixos, etc.).

Só tem uma geração por ano e os adultos vêm-se, normalmente, de Abril a Junho.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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