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Que espécie é esta: borboleta-cauda-de-andorinha

27.08.2020

O leitor João Queiroz encontrou esta borboleta a 20 de Agosto na sua casa e pediu ajuda para saber mais sobre a espécie e o que fazer. Eva Monteiro responde.

“Durante estes dias nasceu em minha casa uma borboleta-cauda-de-andorinha (Pipilio machaon), pareceu-me estar bastante frágil. Não sei se é uma espécie rara ou protegida, também não sei como lidar com este ser. Podem ajudar?”, escreveu João Queiroz à Wilder.

Trata-se de uma borboleta cauda-de-andorinha (Papilio machaon).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Sim, é uma borboleta cauda-de-andorinha.

Em princípio, se estiver saudável, a borboleta deve voar e ir à sua vida.

Mas quando acabam de nascer precisam de algum tempo, mesmo depois de já terem estendido completamente as suas asas, como é o caso, para as endurecerem e terem forças para voar.

Uma maneira de ajudá-la é tendo plantas com flores com muito néctar. As flores silvestres como as asteráceas cumprem bem esse propósito, mas também plantas cultivadas, por exemplo as aromáticas. Também pode ter funcho e arruda, as plantas onde as caudas-de-andorinha colocam os seus ovos e das quais se alimentam as lagartas.

Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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